Sem ala feminina em Divinópolis, adolescente que agrediu professora é levada para Contagem

Minas Gerais
Por -26/06/2025, às 13H55junho 26th, 2025
Professora é agredida por aluna de 13 anos em Divinópolis.(FOTO: Redes Sociais)
Professora é agredida por aluna de 13 anos em Divinópolis.(FOTO: Redes Sociais)

Promotoria afirmou que a menina cometeu delitos graves e responderá por eles conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente

A Justiça manteve a apreensão provisória da adolescente de 13 anos por agressão à uma professora e a diretora de uma escola estadual em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. Após decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a menina está no Centro Socioeducativo de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já que Divinópolis não possui ala feminina para internação de menores.

Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o pedido de apreensão partiu da Promotoria da Infância e Juventude. O promotor Carlos José e Silva Fortes afirmou que a adolescente cometeu delitos graves e responderá por eles conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. A decisão ocorreu nesta terça-feira (24/6).

A agressão ocorreu em 6 de maio de 2025, na Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, no bairro Alvorada. Na ocasião, a estudante insistia em usar o celular durante a aula, prática proibida por lei estadual desde 2024. A professora chamou a direção e, então, convocaram a mãe da aluna para uma reunião.

Agressão à professora em Divinópolis

Contudo, durante o encontro, a mãe e a filha se exaltaram. Conforme relato da Polícia Militar, a aluna arranhou a professora no pescoço e no rosto. Isso, diante da presença da própria mãe, que também teria participado da confusão. A diretora tentou intervir e acabou agredida também.

Diante do caso, a SEE decidiu por transferir a adolescente de escola. Além disso, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) anunciou medidas para coibir novos episódios de violência em instituições públicas de ensino.

Caso a Justiça aplique medida socioeducativa, a menina poderá permanecer internada por até três anos, como prevê o ECA.