Amanda Quintiliano
Marcos Vinícius disse que momento eleitoral pode trazer vícios ao bloco (Foto: Amanda Quintiliano)
Com o rompimento dos vereadores do PROS, o bloco independente foi dissolvido. O ofício confirmando o fim do grupo foi apresentado nesta quinta-feira (24) ao presidente da Câmara, Rodrigo Kaboja (PSL). Marcos Vinícius (PSC) e Edimar Máximo (PHS) alegaram não justificar a permanecia do grupo com apenas dois parlamentares.
Marcos Vinícius, mais uma vez, reconheceu a divisão de opiniões dos integrantes e atribuiu à votação da Cidade Tecnológica a responsabilidade pelo fim do bloco. Disse que o “bloco se desfez devido há algumas decisões personalistas e individuais”. Segundo ele, os vereadores estavam agindo sem o consentimento do bloco descaracterizado o objetivo principal.
“O bloco foi formado por uma tomada de decisões de forma ampla, com a participação dos cinco vereadores integrantes do bloco. Essa era a essência e a justificativa para composição desse bloco. Quando alguns vereadores, de forma unilateral e individual, se posicionaram em determinados projetos, pedidos de sobrestamentos, vistas e pedidos de inclusão na ordem do dia, sem uma discussão ampliada, entendemos que os vereadores ali demonstraram o desejo de não mais participarem do bloco”, argumenta.
A ideia era tentar atrair novos vereadores para o bloco. Entretanto, segundo Marcos Vinícius, o período eleitoral desfavorece a união de diferentes partidos.
“Agora vamos entrar no período eleitoral, os ânimos estarão acirrados por questões de políticas partidárias. Então, entendemos que este momento pode trazer vícios para um bloco que quer se pautar pela independência, imparcialidade e neutralidade. O momento é muito político e os grupos políticos estão efervescendo”, afirma.
O vereador não descartou a possibilidade de o bloco se formado novamente após o período eleitoral. Disse que as conversar para costurar apoios continuarão.
