Alunos de escolas de Divinópolis acompanha debate sobre Consciência Negra
Alunos de várias escolas participaram do seminários (Foto: Geovany Corrêa/CMD)
Alunos de escolas de Divinópolis acompanha debate sobre Consciência Negra
Alunos de várias escolas participaram do seminários (Foto: Geovany Corrêa/CMD)

O Seminário Étnico Racional, realizado nesta quarta-feira (19), contou com a presença de alunos de várias escolas de Divinópolis, além de representantes de diversos movimentos sociais da cidade, como o Grupo Educação, Ética e Cidadania (GEEC), Raiz Negra e Movimento Unificado Negro de Divinópolis (Mundi).

A palestra girou em torno da luta pela igualdade entre negros e brancos, conforme a Lei 10.639/03 em vigor desde 2003 e também a realidade que existe nas escolas de todo o país, inclusive nas do município. Gestores de diversas instituições participaram e ouviram histórias de alunos e pessoas que sofreram algum tipo de preconceito, dentro e fora do ambiente escolar.

Segundo a representante do Mundi, Catarina do Vale, os educadores precisam se posicionar a favor da disseminação da cultura africana nas escolas.

“Ainda há um resquício do imaginário africano, de não aceitar essa nossa etnia, isso ainda está presente na educação.”

O seminário, que contou com exposição de obras feitas por artistas dos movimentos presentes, buscou firmar o ensino da história do Negro no

Consciência Negra é comemorado com seminário em Divinópolis
Catarina destacou a importância de se debater o assunto dentro das escolas (Foto: Geovany Corrêa/CMD)

Brasil, e acabar de uma vez por todas com o preconceito. Como conta a estudante Luciane Gontijo de Sousa, de 17 anos. 

“Todo mundo tem direito a educação para ser alguém na vida. Na minha escola tivemos uma gincana e palestras sobre o evento da Consciência Negra. Foi ótimo, e aprendemos muitas coisas que servem como incentivos para nós alunos.”

Nesta quinta-feira (20), comemora-se o dia da Consciência Negra, e dentro das discussões do seminário, as propostas que foram discutidas, servirão para a população ter um novo olhar a respeito do assunto.

“Ainda sim o racismo continua impregnado e a nossa educação não trata isso como uma questão de transformação social do aluno que está na escola para quando ele for para a sociedade”, completa Catarina.