Amanda Quintiliano

 

Cerca de 70 servidores participaram da reunião (Foto: Thamires Santos/Sintram)

Cerca de 70 servidores participaram da reunião (Foto: Divulgação/Sintram)

Depois do Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) pressionar e interver nas férias dos servidores da educação, o secretário interino da pasta, João Renato Cintra assegurou a revisão do calendário para compensar os dias trabalhados a mais. O dilema começou após o cronograma deste ano prever mais folgas para professores e supervisores do que para serventes e diretores.

 

Nesta quarta-feira (15), a comissão formada pela diretoria do sindicato e cerca de 70 servidores participaram de uma reunião na Secretaria Municipal de Educação (Semed) para reivindicarem o mesmo tempo de recesso, 60 dias. Pelo cronograma eles terão direito a apenas 45. Os 15 dias a mais são referentes a julho que terá o recesso estendido devido aos jogos da Copa do Mundo.

 

Foram duas horas de discussão até o secretário confirmar que irá procurar meios legais para atender os servidores.

 

“Os argumentos da parte da Semed foram contrapostos pelos servidores presentes durante duas horas de discussão e foi assegurado, por parte do secretário interino, o compromisso de buscar uma forma legal que possa minimizar a insatisfação do grupo. O sentimento dos servidores presentes foi de satisfação com o atendimento, ao mesmo tempo em que se gerou grande expectativa com relação aos desdobramentos que resultarão da discussão”, diz o vice-presidente do Sintram, Eduardo Pereira.

 

Banco de horas

 

O secretário da pasta descartou de imediato a extensão das férias até o início de fevereiro, devido à necessidade de

O secretário disse que serão estudados os meios legais para compensação das horas (Foto: Thamires Santos/Sintram)

O secretário disse que serão estudados os meios legais para compensação das horas (Foto: Divulgação/Sintram)

reorganizar as escolas para o início do ano letivo. Devido as mudanças de diretorias das instituições também será necessário mais tempo para os profissionais se familiarizarem com a parte administrativa.

 

A formação de uma comissão para estudar um meio legal de compensação dos 15 dias a mais trabalhados foi o meio encontrado para solucionar o impasse. Uma das propostas é o banco de horas.

 

“Se a gente identificar que gerou acúmulo de carga horária nós vamos gerar como banco de horas que será compensado ao longo do ano. Estamos estudando os mecanismos legais para isso. Também vamos criar normativas para que as compensações não prejudiquem o ano letivo”, explica.

 

A comissão da Semed irá se reunir amanhã pela primeira vez para estudarem a melhor forma de compensação.