A primeira ação foi a paralisação desta quinta e a assembleia (Foto: Divulgação/Sintram)
A primeira ação foi a paralisação desta quinta e a assembleia (Foto: Divulgação/Sintram)

A primeira ação foi a paralisação desta quinta e a assembleia (Foto: Divulgação/Sintram)

Os servidores municipais de Divinópolis decidiram em continuar com as ações contra os cortes anunciados na educação e saúde. Entre as principais deliberações, ficou acertado que será encaminhado ao Executivo a exigência de retorno imediato das “Oficinas Itinerantes”, que permitem aos professores planejarem as atividades escolares, preservando a qualidade do ensino.

Na assembleia realizada após a paralisação desta quinta-feira (23), o presidente João Madeira, apresentou aos servidores o que foi discutido pelo Sintram e Conselho Municipal de Educação (Comed), em reunião, com o prefeito, na quarta-feira (22). Madeira relatou que o prefeito Vladimir reconheceu que os encaminhamentos foram equivocados por parte da Semed, mas que serão feitos sim cortes para o ajuste de contas.

Relativo à saúde, o prefeito descartou a possibilidade de fechamento da policlínica.

Mobilização

Eduardo Parreira, vice-presidente do Sintram, argumentou que é preciso a mobilização de todos os setores da administração. Disse que foi aberto um canal de discussão com a educação, mas que todas as áreas devem estar unidas ao movimento para que não sejam prejudicadas. Os servidores solicitaram que o Sintram continue mobilizando os setores, conscientizando a categoria e a população local sobre a importância do movimento.

Para os trabalhadores, os cortes devem ser iniciados pelos vários cargos comissionados na Prefeitura. Eles ainda sugeriram a reduza do número de secretarias, pois, segundo eles, as políticas públicas devem que ser preservadas não prejudicando a classe e população.

Ações

Entre as principais ações estabelecidas pelos servidores está: 1) convocação de assembleia com os diversos setores/secretarias para dar continuidade ao movimento; 2) solicitação de informações com detalhamento de gastos todos as secretarias; 3) Formação de comissões e discussão do que poderá ser cortado  pela administração, sem afetar as políticas públicas municipais; e 4) exigência de concurso público para todos os níveis.