Gabriel Rodrigues
Divinópolis completa nesta quarta-feira (01), 104 anos de emancipação político-administrativa. A “Terra do Divino” traz com ela, além de muita tradição, cultura e religiosidade, pessoas que querem fazer a vida de outros melhor. Através de pequenos gestos ou ações em grupos, a movimentação acolhe e contribui para que os mais sofridos e menos necessitados tenham condições de vida mais favoráveis. É assim que amanhece Divinópolis, cada dia mais solidária.
Ajudar faz parte da rotina da jornalista Sarah Rodrigues. Inspirada por um grupo chamado “Corrente do Bem”, que ajuda pessoas de Divinópolis, a jornalista realiza ações junto a amigos e também na igreja que frequenta. Comprometida em ajudar o próximo, ela faz ações de forma anônima e transforma a realidade de muitas pessoas.
“Sempre realizo campanhas como a do agasalho, nesta época do ano. Também organizo ações para igrejas e instituições que necessitam de ajuda. No Natal, arrecado brinquedos, e no ano passado, eu e os moradores do meu bairro, nos reunimos para doar brinquedos para as crianças e cursos profissionalizantes para os jovens”, destaca.
As ações movimentadas pela jornalista são realizadas de forma anônima. Para ela, toda ajuda é feita de coração e a recompensa, vem do brilho nos olhos de cada criança que recebe o presente ou até mesmo uma família que ganha uma cesta básica arrecadada por ela.
“É gratificante. As vezes temos muitas coisas em casa que podem ser úteis a outras pessoas. Sempre falo que a roupa usada serve mais porque já vem com calor humano. Um pouco de mim, já ajuda outras pessoas”, afirma.
Doutores Palhaços
O amor ao próximo também faz parte da rotina do repórter Matheus Gustavo. Há 8 anos, ele participa do grupo Doutores Palhaços, que leva alegria aos residentes de hospitais. O grupo foi fundado na cidade há 17 anos, e agora, está presente em outras 10 cidades da região centro oeste mineira. Contando com a ajuda de mais de 100 voluntários, Matheus acredita que sempre recebe mais, do que leva nas entidades onde visita. Ele destaca que este trabalho só veio a acrescentar positivamente a sua personalidade e espiritualidade.
“Quando chegamos nos hospitais, vemos situações que nunca imaginamos. Sempre recebemos muito carinho dos pacientes, nossa função, é amenizar a dor da pessoa e mostrar sempre que há uma saída”, finaliza.