Semusa e Ibrapp apontaram escassez de leitos hospitalares pelo problema
A taxa de ocupação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, atingiu 150%, nesta sexta-feira (1/3). A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e o Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (Ibrapp) aponta a escassez de leitos hospitalares como motivação para a superlotação da UPA.
A unidade dispõe de 42 leitos, distribuídos entre Unidade de Média Complexidade, Unidade de Decisão Clínica, Unidade de Cuidados Intensivos e Pediatria. Atualmente, encontram-se 61 pacientes internados, e outros 47 aguardam vaga para atendimento domiciliar.
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Em nota, a Semusa afirmou que a regulação de internação hospitalar para casos provenientes da Rede de Urgência e Emergência, conforme estabelecido pela delibera~~ao CIB-SUS/MG Nº 3.941, de 21 de setembro de 2022, é responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde.
Ainda conforme a nota, a Prefeitura de Divinópolis e o Ibrapp não possuem controle sobre essa regulação.
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Supertolação da UPA de Divinópolis
A prefeitura informou que as autoridades municipais e a regulação estadual estão cientes da superlotação da UPA de Divinópolis. Ainda conforme o órgão, os reponsáveis estão adotando medidas emergenciais para enfrentar o cenário atual.
“Solicita-se à população que, preferencialmente, busque atendimento na Unidade Básica de Saúde do seu bairro e que recorra à UPA apenas em casos de urgência e emergência, se possível”, orientou a prefeitura.
Aqueles que já estão na UPA são instados a não recusar vagas em hospitais da região, seja para enfermaria ou UTI.
“O apoio da comunidade é fundamental para enfrentar essa conjuntura desafiadora”, concluiu.