falsificação sabão em pó ABC
A apreensão aconteceu em janeiro deste ano em Campo Belo, Uberlândia (Foto: Divulgação/MPMG)

Grupo tomou decisão após apreensão de sabão em pó falsificado em lojas

O Grupo ABC emitiu nota informando que passou a adquirir sabão em pó direto da indústria. A decisão partiu a partir da apreensão de produtos falsificados realizada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Nesta sexta-feira (17/5), o órgão confirmou que análise laboratorial feita pela Unilever – fabricante do OMO – confirmou que seis lotes – apreendidos em Campo Belo, no Centro-Oeste de Minas, eram adulterados.

As apreensões ocorreram também em Uberlândia no Triângulo Mineiro e em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, para citar alguns. Em Divinópolis, na época, o Procon disse que realizou fiscalização nas lojas do grupo, contudo, não encontrou indícios de falsificação.

Leia a nota na íntegra:

“Grupo ABC informa que o fato ocorrido em Janeiro de 2024, foi uma situação isolada, no qual a empresa foi vítima. Desde então, o Grupo tomou todas as providências necessárias para garantir a qualidade dos produtos e passou a adquiri-los diretamente da indústria.

Em 14 de maio de 2024, o Procon-MG, realizou nova fiscalização na cidade de Campo Belo, e não encontrou quaisquer indícios de falsificação dos produtos sabão em pó OMO.”

Laudo confirma sabão em pó falsificado

De acordo com o MPMG, os laudos, apresentados no dia 9 de maio, constataram a falsificação em seis lotes do produto. De acordo com o promotor de Justiça Carlos Eduardo Avanzini a adulteração era imperceptível para o consumidor. Os fiscais detectaram a fraude ao verificar o uso de cola quente para fechar a embalagem.

“Se tratava de uma falsificação quase perfeita. Até mesmo os fiscais do Procon-MG ficaram na dúvida sobre a autenticidade do sabão em pó”, afirma o promotor.

Após as análises comprovarem a falsificação, fiscais do Procon-MG fizeram uma nova operação e estiveram em quase todos os supermercados de Campo Belo. Contudo, não encontraram nenhum indício de adulteração.

Além do processo administrativo, o Ministério Público de Minas Gerais instaurou um procedimento investigatório criminal.