Vereador criticou falta de investimento na área de saúde e excesso de “dancinhas” em asfaltamento

A área da saúde em Divinópolis tem sido um dos pontos mais criticados pelos vereadores, incluindo aqueles considerados da base. Desta vez, as críticas partiram do vereador Roger Viegas (Republicanos). Ele apontou falta de investimento no setor e criticou o excesso de “dancinhas” em asfaltamentos.

“Tapa-buracos não sanará problemas de saúde”, disparou.

As críticas foram feitas ao apresentar denúncias relacionadas a falta de medicamentos para pessoas diabéticas na Farmácia Central. A cobrança foi feita, nesta quinta-feira (10/11), na reunião ordinária.

O parlamentar recebeu denúncias de um grupo de mães de diabéticos. Além de voltarem para a casa sem os medicamentos, elas alegam que são mal atendidas.

“São mães de filhos diabéticos que necessitam ir à farmacinha retirar os remédios, e além de ter o medicamento negado, por falta do mesmo, reclamaram que os servidores não dão informações, e não têm o mínimo de compaixão para com elas”, relatou o edil.

Roger chamou a atenção sobre a atuação da prefeitura e também do Estado.

“Se o problema é com o Estado, o Secretário de Saúde, Alan Rodrigo, tem que dar satisfação”, pontuou Viegas.

Para ele, há urgência em investir em saúde. Ele citou as deficiências da atenção primária, por exemplo. Viegas alega que falta equilíbrio. Há excesso de asfaltamentos e falta na saúde.

“Se o cidadão, que também paga impostos, cair numa cama de hospital, não é com “dancinha” que ele será curado, não é com tapa-buracos que o contribuinte sanará os seus problemas de saúde, é com medicamento, é com tratamento justo. Falta equilíbrio. Vemos tapa-buracos e asfaltamentos, ótimo, mas não vemos a progressão na saúde; a saúde primária está um caos, faltam medicamentos, nem as ordens judiciais estão sendo cumpridas, e não vemos manifestações da Prefeitura de Divinópolis. Mães que ganharam direito na justiça, e não conseguem os remédios necessários para o tratamento do filho, nem sequer uma resposta. Falta um mínimo de compaixão com o cidadão que está em vulnerabilidade”, criticou.