O diretor de Gestão de Contrato da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop MG), Felipe Melo informou que um termo aditivo será assinado junto à Nascentes das Gerais para rever e solucionar as principais demandas nas obras de duplicação da MG-050. Uma das revisões deverá ser do trecho urbano de Divinópolis.
“Temos autuado no sentido de propor revisões constantes no contrato da Parceria Pública Privada (PPP) da MG050, buscando solucionar os problemas que surgem no decorrer dos trabalhos. Já realizamos outras audiências e revisões no contrato foram feitas. Agora precisamos cobrar mais agilidade nas obras, em especial, no trecho do entorno de Divinópolis, já que pagamos um pedágio caro, que é reajustado anualmente, mas não temos um retorno à altura”, comentou o deputado estadual, Fabiano Tolentino durante audiência pública nesta terça-feira (03).
O deputado esteve última semana na Cidade Administrativa, em reunião com o Secretário Estadual de Obras e Transporte, Murilo Valadares, juntamente com lideranças comunitárias, para tratar da definição do modelo da trincheira que será construída na rodovia no trecho que corta Divinópolis, ligando os bairros Alvorada e Nossa Senhora da Conceição. O deputado federal, Jaime Martins (PSD) também participou do encontro.
O representante da Setop, Felipe Melo, disse que não é possível divulgar o cronograma de obras nesse momento, porque é preciso
fechar primeiro o balanço econômico financeiro e fechar também o termo aditivo.
Para alterar o trecho de duplicação de Divinópolis três opções foram apresentadas. Uma delas foi pela própria concessionária que alterou o projeto original para atender a demanda. Uma alternativa foi construída com lideranças políticas, empresariais e comunitárias. E a terceira, apresentada na sexta-feira (29), foi colocada pela prefeitura. Ainda não existe uma definição. Mas, uma coisa é certa, o projeto original não deverá ser executado.
“O projeto que estava previsto mostrou se uma alternativa inconveniente, estreita, que não comporta o fluxo de veículos, sobretudo o fluxo pesado de caminhões que têm que fazer esse contorno em virtude das empresas que estão instaladas as margens da rodovia”, afirmou o deputado Jaime Martins.
Outra reunião será realizada nos próximos dias para tentarem bater o martelo. A opção mais defendida pelos deputados, empresários e lideranças comunitárias pode elevar o custo do projeto em mais R$ 8 milhões. O montante seria custeado pelo governo do estado. A obra faz parte de um projeto que beneficia outros dois trechos: entrada do Icaraí e da Avenida JK.