Amanda Quintiliano

 

O secretário de desenvolvimento diz que projeto deverá ser executado até o início do próximo ano (Foto: Christyam de Lima)

O secretário de desenvolvimento diz que projeto deverá ser executado até o início do próximo ano (Foto: Christyam de Lima)

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Pastor Paulo César é cauteloso ao falar em novos investimentos. Preservando os nomes de novas empresas, ele diz haver uma lista imensa de empresários aguardando novas áreas para se instalarem em Divinópolis. Para atender a demanda duas soluções são analisadas.

 

Uma delas, já anunciada, é a expansão do Centro Industrial do Bairro Icaraí para a região do bairro Jardim Floramar. Para lá, já estariam garantidas, pelo menos, 15 plantas. Em 2012 quando houve o anúncio de desapropriação de 286 imóveis falava se na geração de mil empregos, investimento de R$ 10 milhões. Dois anos depois, a previsão é de o projeto se concretizar até o início de 2015.

 

A outra opção é aproveitar a área que seria destina à Proema para a construção de um novo Centro Industrial. São 900 mil metros quadrados que dariam espaço à geração de emprego e fomento à economia.

 

“A partir de entendimentos com o prefeito [Vladimir Azevedo], decidimos criar um novo centro industrial. Hoje já temos uma fila de demanda reprimida de empresas que aguardam áreas no nosso município e nosso centro industrial está estrangulado, não há como crescer”, disse o secretário da pasta.

 

A prefeitura entraria com o terreno e infraestrutura e as empresas com as instalações. Ainda não há um levantamento apontando qual seria o valor total de investimentos e nem quantos empregos serão gerados. A previsão é de esses índices serem apresentados até o final do ano. Até agora se fala apenas na vinda de uma empresa chilena. Mas, Pastor Paulo César não antecipa o nome. O número de empreendimentos pode chegar a 40.

 

Centros Industriais

 

Hoje Divinópolis conta com dois centros industriais, o Juvelino Rabelo, no bairro Icaraí com 155 empresas cadastradas, gerando cerca de nove mil empregos, e com o de Santo Antônio dos Campos, Ermida, com 18 empresas, são cerca de 350 empregos gerados.