Por meio de uma deliberação da mesa diretora, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o aumento de 35% da verba indenizatória, que agora chega ao teto de R$ 27 mil por mês para cada parlamentar. O deputado estadual Fabiano Tolentino (PPS) se manifestou contrário ao aumento e defende a necessidade de economia nos gastos com o dinheiro público.

“Sou contra o aumento da verba indenizatória, porque entendo que o valor atual, de R$ 20 mil, já é mais do que suficiente para que um deputado possa exercer seu trabalho. Inclusive, eu tento economizar na verba indenizatória e não chegar ao teto. E agora, mesmo com esse reajuste, eu faço questão de não fazer uso dele, porque entendo que não há motivos para isso, principalmente diante do cenário econômico que vivemos. A proposta desse aumento não passou por votação, mas se passasse, eu votaria contra na hora”, defende Tolentino.

O parlamentar foi o primeiro deputado mineiro a abrir mão do pagamento do 14º e 15º salário, benefício conhecido como “auxílio paletó”. Ele também defende o fim do auxílio-moradia para os deputados residentes em BH, que por já morarem na capital, não haveria justificativa do recebimento de auxílio nesse sentido.

A deliberação da mesa diretora da ALMG, tomada na semana passada e divulgada nesta terça (17), tem efeito retroativo a 1º de maio. A verba indenizatória é utilizada pelos parlamentares para custear despesas como divulgação de mandato, locação de imóveis e veículos, combustíveis, passagens e hospedagens.