Foto: Celso Primo (Reprodução Redes Sociais)
Foto: Celso Primo (Reprodução Redes Sociais)

Um dos principais motivos da greve é a não negociação das reivindicações feitas pelos funcionários, por parte da Cemig

Os trabalhadores da Cemig em Divinópolis aderiram a greve da categoria e paralisaram suas atividades na última segunda-feira (20/11). Um dos motivos que levaram à greve é a falta de diálogo pela empresa. 

Celso Primo, coordenador regional oeste do SINDIELETRO, diz que a categoria já enviou as pautas com reivindicações a mais de 100 dias para a empresa. 

“A greve tem motivação para a não negociação da empresa, nós estamos em período de data base, a empresa recebeu nossa pauta a 110 dias e não negociou.” 

Ainda segundo Celso Primo, faltando poucos dias para encerrar o período de negociação, a Cemig apresentou uma proposta na qual retira direitos dos trabalhadores.

“Faltando alguns dias para encerrar as negociações a empresa apresenta uma proposta que visa beneficiar a CEMIG retirando direitos , como por exemplo questionar os erros da empresa na justiça e direitos dos nos colaboradores a aderir no plano de saúde atual.”

Celso, informou que o SINDIELETRO, ajuizou um dissídio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para tentar barrar a retirada de direitos proposta pela CEMIG.

O SINDIELETRO, também solicitou uma mediação no Ministério do Trabalho e Emprego, porém de acordo com sindicato a Cemig não compareceu. 

Cidades da região

Além de Divinópolis, trabalhadores das cidades de Bom Despacho, Arcos e Itaúna também aderiram à greve. 

A Cemig

Em nota enviada ao PORTAL GERAIS, a Cemig afirma que está aberta ao diálogo, que está garantido os direitos dos trabalhadores e afirmou que greve não afetou os serviços

“A Cemig informa que os serviços da companhia não foram impactados pela greve da categoria, iniciada segunda-feira (20/11). 

A Companhia esclarece que está garantindo, na celebração do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2025, a todos seus empregados, além do reajuste de 4,14% nos salários e itens econômicos, a manutenção de um acordo coletivo com importantes benefícios, e reafirma estar aberta ao diálogo junto aos empregados e seus representantes.”