Amanda Quintiliano

 

Os trabalhadores da Cemig, em Divinópolis, seguem hoje (28) para o segundo dia de greve, no estado o movimento já dura a quatro dias. Pela manhã cerca de 100 trabalhadores se reuniram novamente na Usina do Gafanhoto e a partir do período da tarde desta quinta-feira, eles irão realizar um novo movimento na porta da sede da empresa na Rua Itapecerica, região central.

 

A ideia é manter as ações em todo o Estado até conseguirem iniciar uma nova negociação com a Cemig que atenda as reivindicações da categoria. Até o momento a empresa se mantem firme com a proposta de reposição da perda salarial apurada pela inflação (5,58%) e a distribuição da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

“Recusamos a proposta e vamos manter a greve até conseguirmos atender a nossa pauta de reivindicação”, afirmou o presidente do Sindicato Regional dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro), Celso Primo.

 

Os profissionais reivindicam aumento real de 10%, a título de produtividade, transferência dos trabalhadores da Cemig Serviços para a Cemig Distribuição e piso salarial de R$ 2.685. Eles também cobram um pacto pela saúde e segurança. Desde 1999, ocorreram 114 acidentes com mortes de trabalhadores a serviço da companhia. Os dados são do Sindieletro.

 

Serviço

 

A Cemig informou que os serviços continuam sendo prestados a todos os clientes da empresa, sem comprometer o fornecimento de energia e o atendimento.