Amanda Quintiliano

 

A pressão do presidente da Câmara subiu e ele foi levado às pressas para o hospital (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

A pressão do presidente da Câmara subiu e ele foi levado às pressas para o hospital (Foto: Liziane Ricardo/CMD)

O presidente da Câmara de Divinópolis, Rodrigo Kaboja (PSL) passou mal durante a reunião desta terça-feira (11) e precisou ser hospitalizado. Com o tumulto e o tom enérgico para controlar os ânimos dos manifestantes, a pressão do vereador subiu. Kaboja quase chegou a desmaiar e foi socorrido, inicialmente, pelo vereador e médico Delano Santiago (PRTB).

 

De acordo com a assessoria de comunicação da Câmara, o parlamentar está internado no Hospital São Judas Tadeu, passou por exames e está fora de perigo. Kaboja se alterou durante o pronunciamento de Rodyson Kristnamurti (PSDB) quando um grupo de manifestantes começou a gritar e pedir o afastamento do tucano. Do outro lado, apoiadores tentavam o defender.

 

Esta não é a primeira vez que os manifestantes causam tumulto na Câmara. Nas últimas reuniões eles têm se reunido para protestarem contra Rodyson – suspeito de agredir a ex-noiva. O comportamento, considerado pelos vereadores, como hostil e exagerado, os levou a se reunirem na tarde desta terça-feira (11) para traçarem estratégias que impeçam novas confusões.

 

Medidas

 

Com o caso de Kaboja a reunião durou cerca de 50 minutos. Todos os projetos em pauta foram retirados e os pronunciamentos cancelados. Em seguida, os parlamentares se reuniram por quase duas horas. Com o auxilio de técnicos, eles definiram que irão utilizar as prerrogativas do Regimento Interno para impedirem que cenas como a de hoje se repitam.

 

“O Regimento Interno tem vários dispositivos que impedem essas manifestações agressivas, exaltadas. Sabemos que o poder Legislativo é a casa do povo, mas essas pessoas que vem aqui também precisam ter um comportamento digno de respeito”, disse o diretor de comunicação, Flávio Ramos.

 

Todos esses dispositivos serão colocados em prática a partir da próxima quinta-feira (13) se houver confusões, segundo Ramos.

 

“Esses tumultos terão respostas dentro do regimento da câmara que impede a manifestação agressiva e que vai ao extremo”, completou e acrescentou: “As pessoa não podem dizer qualquer coisa porque a legislação criminal está ai para penalizar aqueles que dizem inverdades, que acusam de forma vil”.