Poliany Mota
Após uma denúncia de um leitor sobre a paralisação das obras de construção da sede própria da Unidade Básica de Saúde, tipo II, do bairro Belvedere II, o PORTAL entrou em contato com a prefeitura para pedir explicações a respeito do caso. De acordo com o órgão, o atraso é decorrente da desistência da empreiteira que estava realizando a construção, no entanto, será lançado nesta quarta-feira (09) o novo edital de contratação.
Ainda de acordo com a prefeitura, no cronograma está previsto o anúncio do vencedor da licitação até 40 dias após a publicação o edital. A partir de então, será assinado o contrato de prestação de serviços, no qual estabelece prazo de seis meses para a empreiteira concluir a obra. Metade da construção já foi finalizada, com investidos de R$ 499.491,03. Para dar continuidade ao projeto serão investidos mais R$ 596.985,36.
A diretora de Atenção à Saúde, Maria Ângela de Souza Alvarenga, informou que o objetivo da construção da sede
própria é que a prefeitura não precise mais arcar com o aluguel de dois imóveis na região, que sediam o Programa de Saúde da Família (PSF). “Chamará UBS II justamente porque contará com duas equipes trabalhando. É uma unidade muito grande. Com isso deixaremos de pagar aluguel e teremos um atendimento melhor para os moradores do Belvedere I e II”, explicou.
Além das duas equipes de saúde, com gasto no total de R$14 mil por mês, o PSF II contará com uma equipe de odontologia, investimento no valor de R$ 2 mil por mês. A Prefeitura informou ainda que uma segunda equipe desse setor pode ser implantada. Apesar de já possuir o equipamento, Maria Ângela disse que novos materiais terão que ser adquiridos devido ao tamanho do imóvel.
“Já temos os materiais, vamos realizar a mudança. Mas, por causa do tamanho do imóvel, provavelmente teremos que comprar mais coisas, como cadeiras, por exemplo”, contou.
A diretora de Atenção Primária não soube informar o motivo da paralisação. Já a Engegal Engenharia Ltda, em contato por telefone, disse que o contrato foi cancelado porque a Prefeitura não tinha recursos para arcar com a contrapartida dela. Foi executado, ainda segundo informações da empresa, apenas o montante referente ao repasse do governo do estado e um percentual da prefeitura.