Apesar do fim da paralisação, o governo Zema manteve o corte na ajuda de custo dos grevistas, resultando em uma perda salarial considerável.
Após 52 dias de paralisação, professores, estudantes e técnicos administrativos da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) retomam suas atividades na próxima terça-feira (02/07). O comando de greve anunciou que “o calendário acadêmico ainda será ajustado conforme a reposição das aulas perdidas”.
A luta continua por melhorias
A Aduemg, associação que representa os professores da Uemg, destacou que o retorno às aulas não encerra a luta por melhores salários e condições de trabalho.
Cortes na ajuda de custo
“A greve foi tratada de maneira truculenta pelo governo Zema”, acusou a Associação. Desde o início da paralisação, houve ameaças de cortes na ajuda de custo dos grevistas, concretizadas na semana passada. Segundo a Aduemg, o corte já está em vigor, com impacto imediato. Estima-se que isso resultará em uma perda salarial de R$ 1,5 mil para os grevistas.
“Continuamos pressionando o Governo Zema e a Reitoria para que reconsiderem os cortes e busquem soluções imediatas para evitar essa redução em nosso salário”, afirmou a Aduemg.
Críticas ao reajuste salarial
A Associação também criticou o reajuste salarial de 4,62%, que, segundo eles, apenas compensa a inflação de 2023. “Continuamos com uma defasagem salarial superior a 70%, recebendo um dos menores salários entre os professores universitários estaduais do país”, enfatizou a Aduemg.
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Avanços para a categoria
“Permaneceremos na luta por nenhum direito a menos e pela conquista de novos avanços para nossa categoria, nossa comunidade acadêmica e para os trabalhadores de Minas Gerais”, concluiu a Associação.