Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ Divinópolis
A UFSJ levou nota 5 em outros quesitos (Foto: Divulgação)

A universidade Federal de São João del-Rei foi selecionada novamente para participar do “Projeto Rondon – Lição de vida e cidadania” do Ministério da Defesa. O Rondon é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e o bem-estar da população. A equipe da UFSJ desenvolverá as ações do Conjunto “A”, na Operação Itacaiúnas, que acontecerá nos estados do Pará e Tocantins, no período de 17 de julho a 2 de agosto deste ano.

O grupo da UFSJ é formado por oito alunos que já estão em treinamento e dois professores que coordenarão a equipe. As atividades do conjunto “A” incluem ações na área de Cultura, Direitos Humanos, Justiça, Educação e Saúde. A cidade designada para as ações foi Itupiranga, no estado do Pará, na qual a UFSJ atuará em conjunto com a equipe da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos (UTFPR), que vai desenvolver as ações do Conjunto “B”, abrangendo atividades nas áreas de Comunicação, Tecnologia, Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

Fazem parte do programa instituições públicas e privadas de ensino superior de todo o país. Cada uma das instituições interessadas em trabalhar voluntariamente elabora uma proposta de trabalho adequada às exigências do Rondon, contendo um diagnóstico com os problemas da região e relacionados ao conjunto de ações escolhido. As ações acontecem em dois períodos por ano, sempre nos meses de janeiro e julho, período de férias escolares.

Não é a primeira vez que a UFSJ integra o projeto. No ano passado, o Prof, Marcelo Gonzaga que continua a frente do projeto, levou sua equipe composta por alunos do Campus Centro-Oeste Dona Lindu , que participou da Operação Guararapes, no município paraibano de Alhandra. Na ocasião, a parceria foi com o Instituto de Ciências Matemáticas e Computacionais (ICMC) da USP de São Carlos.

O professor Marcelo explica que, além dos efeitos nas comunidades, o projeto permite aos alunos experiências muito importantes para sua formação. “Além da oportunidade de conhecer uma realidade diferente daquela a que estão acostumados, os alunos aprendem que é possível fazer muito com pouco, a trabalhar em grupo e entendem que o conhecimento adquirido na Universidade não pertence a eles, mas sim aos que necessitam desse conhecimento.”