Início da distribuição de vacina contra dengue na Macrorregião Oeste
(Fotos: Fábio Marchetto, / Arquivo SES-MG)

A ampliação da vacina contra a dengue em Divinópolis começa na segunda-fera (13/5)

Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas amplicou a faixa etária para aplicação da vacina contra dengue. A partir de segunda-feira (13/5), conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), ela estará disponível para crianças e adolescentes com idade entre 6 a 16 anos que morem no município.

Para receber a vacina contra a dengue, a criança ou adolescente devem comparecer em qualquer unidade básica de saúde, acompanhados pelos pais e responsáveis. Além disso, deve apresentar o documento de CPF ou cartão SUS e o cartão de vacinas.

Aqueles que não estão cadastrados ou vinculados na unidade de saúde, devem apresentar um comprovante de endereço.

Escolha da faixa etária

A escolha pela faixa etária levou em consideração a Nota Técnica Nº 65/2024 elaborada pelo Ministério da Saúde e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Ela define as diretrizes para os municípios que estavam com estoque excedente de vacinas.

A previsão é que o município ainda receba mais 9.547 doses nesta primeira remessa.

Recomendações

A vacina da Dengue não pode ser administrada, por exemplo, concomitantemente com outras vacinas. Caso as crianças tenham recebido vacinas compostas por vírus inativos, como o da gripe, a vacina contra Dengue só poderá ser administrada com, no mínimo, 24 horas de intervalo.

Já em relação às vacinas com vírus atenuados, como a tríplice viral, assim como a febre amarela, o intervalo recomendado é de 30 dias da vacinação contra Dengue.

Conforme a Semusa, pessoas que tiveram infecção pelo vírus da dengue deverão aguardar 6 meses para o início do esquema vacinal.

Contraindicações

  • Anafilaxia ou reação de hipersensibilidade a qualquer componente da vacina ou à dose anterior dessa vacina;
  • Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles recebendo terapias imunossupressoras, tais como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos dentro de quatro semanas anteriores à vacinação, assim como ocorre com outras vacinas vivas atenuadas;
  • Indivíduos com infecção por HIV sintomática ou infecção por HIV assintomática, quando acompanhada por evidência de função imunológica comprometida.

Reações adversas

As reações adversas mais comuns são as reações no local da aplicação da vacina com dor, vermelhidão e edema. Também podem ocorrer reações sistêmicas como febre, cefaleia, mialgia, fraqueza e perda de apetite. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), reações alérgicas e sonolência.