Cocaína e crack são alvos do imunizante, que já está pronto para iniciar testes em humanos
O professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Frederico Duarte Garcia, coordena estudo para o desenvolvimento de uma vacina para tratar a dependência de drogas. A pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Estima-se que, em 2021, cerca de 22 milhões de pessoas tenham consumido cocaína, o que representa 0,4% da população adulta mundial. Nesse sentido, os dados apresentados no Relatório Mundial sobre Drogas 2023 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), indicam que, no Brasil, essa foi a droga estimulante mais consumida no período.
- Confira a agenda dos candidatos a prefeito de Divinópolis desta sexta (20/9)
- Cadastro escolar 2025: Inscrições e novidades para a rede pública
- Vacinação contra dengue: Menos da metade das doses aplicadas são registradas
- Azul operará com aeronave menor em Divinópolis; Veja mudanças
- Médicos são presos por homicídio de criança em caso de retirada ilegal de órgãos
“Das pessoas que consomem a droga, sabemos que uma em cada quatro se tornará dependente, o que é uma quantidade expressiva e resulta em um importante problema de saúde pública”, conta o professor.
Garcia está à frente de uma equipe multidisciplinar, formada por pesquisadores das áreas de Química, Farmácia e Medicina. Ademais, a equipe é responsável pelo desenvolvimento da Calixcoca, uma vacina terapêutica para o tratamento da dependência em cocaína e crack.
- Confira a agenda dos candidatos a prefeito de Divinópolis desta sexta (20/9)
- Cadastro escolar 2025: Inscrições e novidades para a rede pública
- Vacinação contra dengue: Menos da metade das doses aplicadas são registradas
- Azul operará com aeronave menor em Divinópolis; Veja mudanças
- Médicos são presos por homicídio de criança em caso de retirada ilegal de órgãos
Nesse sentido, o estudo encontra-se em fase avançada, tendo obtido resultados promissores na fase de testes pré-clínicos. “Caminhamos, agora, para o registro desse medicamento na Anvisa para, com isso, conseguir a autorização para estudos com humanos”, esclarece o pesquisador.