Arthur Tótoli
A cesta básica está a cada mês ficando mais cara. Isso é o que revela uma pesquisa feita pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupec) da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis de Divinópolis (Faced) durante todo o mês de novembro em seis supermercados da cidade.
O levantamento mostrou que o custo da cesta em novembro registrou um aumento em relação ao mês anterior, em Divinópolis. Essa diferença pode ser considerada uma das maiores da série histórica. Segundo a pesquisa, houve uma elevação de 12,4% no preço.
O novo valor da cesta passou de R$276,16 para R$310,59. Em doze meses o custo da cesta mantém um forte ritmo de crescimento de 27,53%, variando de R$243,55 para os atuais R$310,59.
Entre os principais fatores responsáveis por essa alta no preço, segundo o coordenador da pesquisa e economista Leandro Maia, podemos destacar o fenômeno climático conhecido como El Niño, que paira sobre o Brasil, enquanto algumas regiões chovem muito outras sofrem pela escassez e passam por um período menos chuvoso, o que dificulta na agricultura, faz com que a colheita seja menor, e como a oferta é pouca, o preço sobe conseqüentemente.
Os produtos que mais subiram de preço podemos ressalta a batata inglesa (63,13%), banana (25,94%), tomate (24%) e feijão (21.91%). Confira a tabela completa do valor dos alimentos:
O valor da cesta que há doze meses atrás correspondia há 33,64% do salário mínimo, no último mês de novembro alcançou 39,41%, uma alta considerável. Em relação a outubro, o aumento foi de 4,36%, saindo de 35,05% para os atuais 39,41%.
Para o coordenador da pesquisa, uma das opções para o consumidor é optar por escolher na hora da compra, as marcas mais acessíveis.
“Para economizar na hora de montar a cesta, o consumidor pode pesquisar e analisar o mercado, nos supermercados aqui de Divinópolis. Outra opção, é trocar as marcas mais conhecidas por marcas mais acessíveis, que caibam no bolso do consumidor.”