Vereador de Divinópolis MG, Ademir Silva
Todos os assessores de Ademir Silva registram ponto biométrico (Foto: Divulgação/CMD)

Ademir Silva alega que assessor se negou a passar dados sobre a movimentação de conta bancária do município

O vereador Ademir Silva (PSD) entrou com um mandado de segurança contra a prefeitura de Divinópolis, nesta quinta-feira (28). De acordo com o parlamentar a razão disto se deve a uma recusa de informações solicitadas por um dos assessores da Secretaria de Governo, relacionada à movimentação de uma conta bancária, a qual o dinheiro nela contido só pode ser usado para gastos com iluminação pública na cidade.

“Tenho fontes que dizem que quando o Galileu assumiu, havia R$ 9 milhões. Ele vem recebendo há dois anos e agora me disseram que está em cerca de R$ 3 milhões. Por isso que fiz o pedido de saber sobre a movimentação dessa conta, para eu ter conhecimento de como foi gasto esse dinheiro e para onde ele foi. Perguntei a todos os vereadores e bairro nenhum ainda foi atendido completamente com iluminação pública”, disse o vereador ao PORTAL CENTRO-OESTE.

Ainda de acordo com o edil, esta não foi a única solicitação a qual ele não foi respondido. Sobre o pedido em questão, a negativa foi obtida através de uma ligação.

“Liguei na prefeitura, conversei com um dos assessores da secretaria de governo e ele me disse que não iria mandar e que eu tomasse as minhas providências”.

O vereador acionou o jurídico da Câmara que o orientou a entrar com o mandado de segurança. Ele deverá ser protocolado no Fórum e o prazo para ser analisado é de cinco dias.

Liderança

Ainda na reunião ordinária desta quinta, o líder do Governo na casa, Eduardo Print Júnior (SD), solicitou que Ademir o notificasse por escrito sobre o assunto, para que fosse obtida uma melhor resposta sobre o caso.

Prefeitura

A Assessoria de Comunicação da prefeitura informou que qualquer cidadão tem o direito de obter acesso às informações do município. Sobre a solicitação de Ademir, a mesma foi respondida dentro do prazo, porém, segundo o Executivo, o vereador não ficou satisfeito com a resposta.

A administração disse também que o regimento interno permite que o parlamentar faça outros questionamentos sobre o assunto e ainda ressaltou que não há ninguém se negando a dar informações.