Eles são acusados de desvio de dinheiro público em prática criminosa conhecida como “rachadinha” ou “caixinha parlamentar”

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Itaúna, conseguiu na Justiça, numa ação penal, o de bloqueio e o sequestro de bens de um vereador do município, quatro ex-assessores parlamentares e de uma empresária, que desempenharia o papel de laranja do grupo.

Eles são acusados de desvio de dinheiro público em prática criminosa conhecida como “rachadinha” ou “caixinha parlamentar”, em que parte dos valores recebidos pelos assessores parlamentares é devolvida ao político ou entregue a terceiros. Pela apuração, a quantia devolvida seria usada para o pagamento de dívidas de campanha eleitoral de 2016, contraídas com um dos próprios ex-assessores denunciados, que também é empresário..

A investigação, que ocorreu ao longo de 2019, apontou ainda que alguns dos envolvidos eram funcionários fantasmas. Além da ação penal, o MPMG também ajuizou Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa contra os suspeitos.

Os processos correm em segredo de Justiça, em decorrência das interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário executadas. Outras informações e detalhes somente poderão ser fornecidos após os levantamentos dos sigilos processuais.

Fonte: Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Itaúna