Edson disse que as propostas são utilidades públicas (Foto: Divulgação)

Amanda Quintiliano

Com 40 dias de governo, o prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (PMDB) ainda não definiu quem será o líder do Executivo no Câmara Municipal. A preferência, ronda pelos bastidores, é pelo nome do vereador Edson Sousa (PMDB). Entretanto, não será tão simples assim indicar alguém para ser elo entre os dois poderes.

Com promessa de projetos polêmicos, a função pode soar como uma “bomba relógio”. Amenizar os ânimos, principalmente, dos novatos e conciliar os interesses deverá ser um pouco atípico em relação aos anos anteriores. Por isso, o peemedebista deve estar pensando e repassando para não dar uma cartada fora do baralho.

Sem arriscar nomes, os vereadores sabem quais são as atribuições da função. Espera-se por um “líder democrático, respeitoso e que possa agregar a Casa em unanimidade”. Mas, tamanha responsabilidade também requer “benefícios”, no mínimo uma “via de mão dupla” para acesso e trânsito livre entre as secretarias. Do contrário, o líder será apenas uma “rainha da Inglaterra, decorativa”, resumiu um vereador extraoficialmente ao PORTAL.

Além do nome de Edson, ventilou pelos corredores a possibilidade de Marcos Vinícius (PROS) assumir a função. Ao PORTAL ele negou ter recebido o convite e destacou o nome de Edson como preferido. Quem também estaria de olho seria o novato e mais votado na última eleição, Ademir (PSD). Ele é um dos mais vistos circulando pelos corredores da prefeitura.

Apesar do PMDB ter outras duas cadeiras na Câmara, a liderança não deve ficar nem para Dr. Delano, nomeado líder do partido e nem para Adair Otaviano, que é o presidente do Legislativo.