Assessoria de Eduardo diz que Lohanna distorce falas dele (Foto: CMD/Divulgação)

Mobilização é feita nas redes sociais convocando a população a acompanhar a votação e pressionar pela aprovação

O projeto que visa proibir a chamada “linguagem neutra” nas escolas, instituições de ensino superior e de cursos de Divinópolis deverá ser votados nesta quinta-feira (16/9). A matéria consta na pauta da ordem do dia.

O projeto é de autoria do vereador Eduardo Azevedo (PSC).

A chamada linguagem “não binária” foi criada por grupos que não se identificam com o gênero masculino nem com o gênero feminino. Trata-se de uma tentativa de neutralização das palavras. Exemplo: substitui-se “amigo” ou “amiga” por “amigx” ou “amigue”.

Para o autor do projeto, a lei é uma forma de estabelecer “medidas protetivas” ao que chamou de “direto dos estudantes” ao aprendizado da língua portuguesa.

Pelas redes sociais uma mobilização é feita convocando a população para participar da reunião e acompanhar a votação em prol da proposta. 

Pela nova portaria, o plenário poderá ser ocupado por até 115 pessoas sentadas.

Divergências

Como mostrou a reportagem do PORTAL GERAIS, o projeto divide opiniões.

A Comissão de Educação da Câmara pediu parecer para o Conselho Municipal de Educação que votou pela não aprovação do projeto na câmara.

O parecer foi elaborado pelo professor José Heleno Ferreira. Ele alega que o vereador não deixou claro se a proibição é da linguagem neutra ou inclusiva.

Essa última busca contemplar diversos gêneros, mas sem criar ou alterar novas palavras, por exemplo, “todas e todos”.

Ferreira  classificou o projeto como “antidemocrático” e “autoritário”.

Leia a matéria publicada em julho deste ano.