Em referência as declarações de Lula sobre “picanha”, governador ironizou e comparou gestão do PT ao da Venezuela e Argentina; Ele participou de encontro pró-Bolsonaro em Divinópolis

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) participou de encontro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) com lideranças políticas e empresariais, nesta segunda-feira (24/10), em Divinópolis. Em referência às declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre “picanhas” ironizou:

“Quem tem feito um trabalho como o PT nos países vizinhos, ao invés de assegurar picanha bovina, suína, está assegurando picanha felina e canina. Não tem nada de bom nesta picanha. Estão acabando com os gatos e cães nestes países como Venezuela e Argentina e temos que evitar isso aí”.

O governador foi escalado como coordenador da campanha de Bolsonaro no estado. A missão é reverter o cenário do primeiro turno e assegurar a vitória do atual mandatário no segundo, neste domingo (30/10). Para isso, Zema tem apostado no engajamento da base de prefeitos.

Ao discursar não poupou críticas ao governo PT e chegou a comparar o mandato do ex-presidente a um “bilhete premiado”.

“Uma coisa o PT tem melhor do que nós. Eles são muito sortudos. Quando o Lula assumiu em 2003, ele assumiu com o bilhete da loteria na mão. É como se alguém que casasse ganhasse junto um bilhete premiado de R$ 30 milhões. Dá para comprar casa, dá para comprar uma fazenda, carro novo, viajar, etc. O Lula pegou a maré boa. O Fernando Henrique tinha arrumado a casa de certa maneira, os preços das commodities bombando, o Brasil descobriu o pré-sal ia ser o país que ia sediar a Copa do Mundo, que ia sediar as Olimpíadas. Tudo aconteceu naquele momento ali. E, o que ele, fez para poder continuar essa prosperidade? Nada. Pelo contrário, arrumou uma gangue para poder assaltar o estado e as empresas do estado”, disparou.

Fernando Henrique Cardoso declarou apoio a Lula.

Para Zema, o resultado do governo PT refletiu na “maior recessão da história do Brasil” quando o restante do mundo “estava crescendo”.

“Só o partido da tragédia consegue fazer isso”, declarou.

Convocando os presentes, disse para deixar claro “que o que aconteceu lá trás, que o Lula ficou bem visto, foi uma coincidência”. Em seguida, voltou a comparar a gestão petista a um anabolizante.

“Comparo muito o que aconteceu lá trás com o cara que quer ficar fortão, ganhar competição, tomar bomba, anabolizante. Vai ganhar musculatura, vai ganhar competição, ficar famoso, daí 5 e 10 anos, descobre que ele estava fazendo doping, aí vem problema cardíaco, hepático, renal, de toda natureza. O que o PT fez foi isso. O Brasil tinha tudo para dar certo, não fizeram uma reforma, nem a da previdência, nem administrativa, nem tributária, nem política, nada. Ficaram só distribuindo entre a companheirada o dinheiro da Petrobras, que vocês sabem muito bem”, comparou.

Depois, distribuiu elogios a Bolsonaro.

“Hoje temos um presidente decente. As vezes ele excede nas palavras dele, é o jeito normal dele. Mas eu que o conheço, sei que é do bem, um patriota, poderia estar tranquilo em algum lugar”.