A existência de focos do mosquito Aedes aegypti, causador desta doença e da febre chinkungunya e do vírus Zika, é detectado com frequência também na zonal rural de Divinópolis. A comunidade do Choro, na área central, registrou alto índice de infestação apontado pelo LIRAa de 16,53%, em média, enquanto na cidade o percentual foi de 1,8%.
Com base nesta realidade, a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa) intensificou suas ações na comunidade do Choro. Cento e vinte e um imóveis foram vistoriados este mês e encontrados 22 focos do Aedes Aegypti, em 20 deles, que foram eliminados ou tratados, sendo que 100% estavam dentro das residências. Dezenove reservatórios – entre caixas d’água e tambores – receberam proteção de tela para evitar que o mosquito se desenvolva nesses pontos.
A Diretoria de Vigilância em Saúde da Semusa realiza nesta quinta-feira (12) um bloqueio químico, utilizando bombas costais, para combater o mosquito já na fase adulta. Na sexta-feira (13) será realizada, por um agente de saúde uma palestra na escola municipal do Choro no período da tarde. No mesmo dia, a partir das 19h30, no salão comunitário, o encontro será da equipe de educação em saúde e da Estratégia de Saúde da Família (ESF) com a comunidade, que receberá orientações. No sábado (14) será realizado um mutirão de limpeza em toda a comunidade partindo da Praça da Igreja.
Os números desta semana apontam que os casos de dengue confirmados em Divinópolis são 1.636. Já os registros de casos notificados como suspeita de dengue correspondem a 2.101.