Amanda Quintiliano

 

Os trabalhadores se reuniram na Usina do Gafanhoto (Foto: Divulgação)

Os trabalhadores se reuniram na Usina do Gafanhoto (Foto: Divulgação)

Os trabalhadores da Cemig, em Divinópolis, aderiram à greve estadual por tempo indeterminado. Durante o dia de hoje (27) cerca de 110 eletricitários participaram de movimentos na Usina do Gafanhoto e também na porta da sede da empresa na Rua Itapecerica, região central da cidade. A paralisação ainda não contou com a adesão dos demais municípios da região Centro-Oeste.

 

O indicativo de greve foi aprovado nesta terça-feira (26) durante assembleia da categoria. “Resolvemos aderir à paralisação para mostrar nossa insatisfação com a forma de negociar da Cemig e também para reforçar esse movimento que teve início em Belo Horizonte”, disse o presidente do Sindicato Regional dos Eletricitários de Minas Gerais (Sindieletro), Celso Primo.

 

“Vamos manter o movimento até a gente conseguir negociar”, completou Primo.

 

Os profissionais reivindicam aumento real de 10%, a título de produtividade, transferência dos trabalhadores da Cemig Serviços para a Cemig Distribuição e piso salarial de R$ 2.685. Eles também cobram um pacto pela saúde e segurança. Desde 1999, ocorreram 114 acidentes com mortes de trabalhadores a serviço da companhia, média de 8 por ano. Os dados são do Sindieletro.

Depois eles seguiram para a porta da sede da empresa na região central

Depois eles seguiram para a porta da sede da empresa na região central

 

Serviço

 

A Cemig propôs reposição da perda salarial apurada pela inflação (5,58%) e a distribuição da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). A proposta foi recusada.

 

Em relação à paralisação, a Cemig informou que os serviços continuam sendo prestados a todos os clientes da empresa, sem comprometer o fornecimento de energia e o atendimento.