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Os casos confirmados de dengue até o momento já somam 1.626 registros. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (25) pelo boletim semanal do controle e combate à dengue. De acordo com a Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (Semusa), o número de casos notificados como suspeito já é 2.056.

Os números revelam que, na média, 180 pessoas adquirem dengue por mês em Divinópolis. Apesar das notificações estarem 55% menor do que no mesmo período do ano passado, a grande quantidade de lixo recolhida em ações estratégicas da Diretoria de Vigilância em Saúde chama a atenção e representa um grande risco para a saúde dos divinopolitanos.

Mais de 09% dos focos estão nas residências (Foto: Ascom/PMD)

Mais de 09% dos focos estão nas residências (Foto: Ascom/PMD)

“Todos os dias os agentes que atuam no combate a dengue se deparam com uma quantidade grande de objetos que podem se constituir em criadouros do mosquito Aedes aegypti. Se não houver mobilização por parte da população, atuando na eliminação destes focos, com o início das chuvas e do tempo quente corre-se o risco de que milhares de mosquitos se desenvolvam”, pontua a diretora de vigilância em saúde, Celina Pires.

Ainda de acordo com Celina, o desenvolvimento do Aedes aegypti não representa só o problema da dengue, mas também da transmissão da chikungunya e da febre zika.

“A situação é tão séria que um único mosquito infectado pode picar uma pessoa e poderá transmitir, ao mesmo tempo, as três doenças que tem como vetor o Aedes aegypti”, explica a diretora.

Conforme o apontado no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti e do Aedes albopictus-LIRAa, 90% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências.