Plebiscito em prol do hospital são joão de deus de Divinópolis
Foram 20 dias recolhendo as assinaturas (Foto: Pedro Henrique Jonas)

Redação

Plebiscito em prol do hospital são joão de deus de Divinópolis

Foram 20 dias recolhendo as assinaturas (Foto: Pedro Henrique Jonas)

Quase 100% da população defende que o Hospital São João de Deus (HSJD) seja totalmente gerido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo menos é isso o que mostrou o plebiscito realizado pelo Movimento em Defesa da Saúde ao longo dos últimos 20 dias. Quase 12 mil pessoas participaram, e o número de votos “não” ficou bem abaixo os 11.966 favoráveis.

Foram apenas 11 votos contrários a gestão totalmente público e 15 pessoas votaram em branco. As urnas foram espalhadas em locais estratégicos de Divinópolis, como o quarteirão fechado da Rua São Paulo, Rua Goiás e no próprio hospital. No cálculo final, segundo a contagem feita pelos representantes sindicais, 99,8% dos votantes querem os atendimentos exclusivos pelo SUS.

“Ocupamos praças, ruas e portas de igreja para dar um aviso a aqueles que transformaram a saúde do município em mercadoria e não querem que os trabalhadores e a população pobre do município tenham acesso a um serviço de saúde pública e de qualidade”, consta na nota encaminha pelo movimento à imprensa.

De acordo com o movimento, “é inconcebível e irresponsável recuperar o HSJD e entregá-lo nas mãos daqueles que demonstraram incapacidade para administrá-lo, quebrando-o e prejudicando a população”.

Medida

As assinaturas coletadas serão protocoladas na Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Estadual da Saúde e no Ministério da Saúde-Brasília, onde o Movimento em Defesa da Saúde de Divinópolis e Região vai exigir dos governos a recuperação e transformação do HSJD em um hospital 100% SUS.

“Esta exigência não será uma coisa fácil, porque uma coisa é em período eleitoral, que para ganhar voto os candidatos prometem para a população garantia de acesso à uma saúde pública de qualidade. Mas, passadas as eleições estas promessas são esquecidas”, consta na nota.