Não fui candidata por um cargo, por um emprego, por poder ou status. Fui candidata por uma luta que continua e que representa meus sonhos e aspirações para nossa cidade e nosso país.
Sempre defendi meus ideais em todas as campanhas que fiz, uma luta que travei inclusive nos intervalos entre as disputas políticas.
A educação é uma das áreas que mais me apaixonam, porque sei que é transformadora de vidas, uma potente ferramenta de inclusão para os nossos jovens, muitos hoje à margem do mercado de trabalho e da própria sociedade.
Melhorar a qualidade da educação é meu foco. Já consegui emendas para computadores para escolas públicas, mais de 250 mil para quatro escolas da cidade. Já fiz projeto com a UFSJ para formar 40 mulheres na área de tecnologia. E não vou parar.
Já idealizei, entre uma eleição e outra, uma escola de líderes, com várias turmas, que formou gratuitamente dezenas de pessoas para a política. Um desses ex-alunos, com muita honra, é o recém eleito vereador Vitor Costa. Mas outras áreas também me interessam. Também conquistei recentemente, junto ao deputado Reginaldo Lopes, a quantia de 500 mil reais para a saúde de Divinópolis, cujo destino é o Hospital São Jõao de Deus. Já consegui também um caminhão para produtores rurais da cidade.
Esses exemplos provam que minha luta nunca foi e nunca será apenas eleitoral. Conquistar cargos políticos permite materializar e ampliar o alcance desses projetos idealizados, sempre com foco no desenvolvimento econômico e social da nossa cidade. A população merece.
Perdi a eleição para a prefeitura de Divinópolis, e encaro essa derrota como parte natural do jogo democrático. Mas não abandonei a luta.
A política é a paixão que me move. Como diz Kamala Harris, a democrata que perdeu a última corrida eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, “não é porque sofremos uma derrota que estamos derrotados”.
Estamos vivos, ativos e atentos. Vigilantes e operantes, correndo atrás dos sonhos e de novos projetos, fazendo o que é possível ser feito com as condições que se tem. Nosso desejo de mudança não depende de um mandato, é maior do que isso.
Os 33 mil votos que recebi são a prova de que essa parcela dos cidadãos de Divinópolis não se contenta com pouco. São pessoas que sabem que nossa cidade almeja e pede mais. Quer melhorias concretas e reais nas suas vidas. Pessoas que não se iludem com discursos vazios e performances teatrais nas redes sociais. É por essas pessoas que permaneço ativa, vocalizando uma agenda para a nossa cidade, discutindo temas relevantes no campo da economia, da mobilidade urbana, da saúde e, claro, da educação, entre outros.
Uma imprensa livre é instrumento vital das democracias. Daí porque inauguro, com essa primeira coluna, minha participação no debate público. Temos a responsabilidade e a necessidade de cobrar resultados daqueles que ocupam cargos de governo e foram legitimados pelo voto. Nosso papel, como oposição ativa, é a cobrança das promessas feitas.
Vamos juntos refletir sobre o que é bom para Divinópolis. Nossa luta continua.
*Laiz Soares estreia como colunista semanalmente neste espaço.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do PORTAL GERAIS.