Amanda Quintiliano
O presidente da Câmara de Divinópolis, Adair Otaviano (PMDB) criticou a posição de alguns vereadores em relação aos projetos que tratam do aumento do Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU). Falando em “picuinha e politicagem” ele frisou as dificuldades financeiras do município enquanto as votações são proteladas.
Adair mencionou o atraso salarial, incluindo o 13º dos servidores municipais. O recurso foi aplicado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O montante integral da categoria não foi quitado devido a atraso do ICMS, por parte do Estado. Dos aproximadamente R$6 milhões devidos, apenas R$1,8 milhão foi pago. Isso sem mencionar os 17 meses em aberto do custeio da UPA.
“O prefeito Galileu está fazendo das tripas ao coração para a UPA não fechar as portas […]Enquanto alguns fazem politicagem a cidade está à deriva”, afirmou, dizendo que o prefeito não irá hesitar em decretar estado de calamidade da saúde.
Mencionando os atrasos constantes de recursos por parte do Estado, as dificuldades do município em honrar compromissos, ele disse que os projetos podem ser votados em abril do próximo ano, porém a “cidade não espera”.
“Enquanto isso fazem política com p minúsculo”, disparou, se referindo aos vereadores que tem travado uma briga para empurrar as matérias para 2018.
“Divinópolis está passando uma situação calamitosa”, enfatizou.
Ainda não há previsão para os projetos serem votados, o governo articula para eles entrarem ainda esta semana, do contrário ele ficará para 2018, com validade apenas para 2019.