Autor do crime a seguiu para roubar celular, deu um golpe de gravata, a estuprou e a estrangulou com um casaco até a morte

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Formiga, Centro-Oeste do estado, esclareceu o desaparecimento da adolescente Maria Eduarda Aparecida da Silva, de 15 anos. Ela foi vista pela última vez no dia 2 de junho. Nesse domingo (7), o corpo da jovem foi encontrado pela PCMG em um matagal próximo à praça do Tiro de Guerra. 

A Polícia Civil já havia recuperado o aparelho celular de Maria Eduarda, que havia sido negociado por um usuário de drogas, de 26 anos, principal suspeito do crime. O jovem que é morador de rua confessou o crime nesta segunda-feira (08).

Conforme levantamentos da PCMG, na data do crime a jovem teria combinado um encontro amoroso por meio de redes sociais. Contudo, no caminho para o compromisso, a adolescente foi interceptada por um suspeito, que queria roubar o telefone celular dela.

“Não contente com a subtração do celular, o suspeito, aplicando um golpe de gravata, desfaleceu a menor e a arrastou para um matagal, onde teria mantido relações sexuais com ela e, em seguida, a estrangulou com o próprio casaco”, detalhou o Delegado Regional em Formiga, Tiago Veiga Ludwig.

As investigações iniciadas pela Polícia Civil rapidamente reuniram provas contundentes do crime e, já na quinta-feira (4), a autoria do crime já havia sido identificada, tendo então a PCMG representado pelo respectivo mandado de prisão preventiva. O suspeito foi, então, preso pela Polícia Militar, na manhã de hoje (8), em virtude da medida cautelar em aberto.

Conforme informações dos Delegados Luís Paulo Oliveira e Danilo César Basílio, que trabalharam no caso, na delegacia o suspeito confessou o crime e detalhou toda a dinâmica e motivação do assassinato, confirmando os levantamentos já realizados pela equipe de investigações.

Câmeras de segurança mostram o homem seguindo a adolescente até a região do crime.

Após mata-la, ele pegou o celular e descartou o chip, conforme as câmeras registraram. 

 

O preso, que já tem antecedente criminal por furto, foi encaminhado ao Sistema Prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A polícia descartou a participação de um segundo suspeito que teria conhecido a vítima uma semana antes do crime. Ele foi ouvido e liberado.