Polícia Civil investiga o caso; Procedimento também foi instaurado pela OAB para apurar o crime
A Polícia Civil está investigando o caso no qual uma advogada, de 27 anos, teria repassado um telefone celular ao cliente, um detento do presídio Floramar, em Divinópolis. A informação chegou ao PORTAL CENTRO-OESTE por meio de denúncia neste domingo (20).
Segundo informações do delegado regional, Leonardo Pio, ao PORTAL, o fato ocorreu no dia 07 de janeiro e foi comunicado pela direção do presídio à PC.
“Após comunicação formal do presídio instauramos o IP pela prática dos crimes de associação criminosa e promover a entrada de equipamento de comunicação em unidade prisional”, disse Pio ao PORTAL.
O delegado também contou que foram cumpridas buscas na residência e no escritório da advogada e que durante as investigações, a Justiça proibiu a entrada dela no presídio.
A previsão de conclusão do inquérito, que está em andamento, é em 30 dias.
OAB
O PORTAL também procurou a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Divinópolis) e o presidente, Manoel Brandão disse que o órgão foi devidamente comunicado e também instaurou um procedimento administrativo para a apuração dos fatos.
“A investigada será intimada e terá as oportunidades previstas em lei para se defender, sendo que o referido procedimento, por força da legislação, tramita em sigilo”, disse Manoel.
Além disso, o presidente da subseção divinopolitana também afirmou que a OAB zela pelas prerrogativas dos advogados, mas não coadunará com nenhuma conduta antiética de nenhum profissional.
“Caso a responsabilidade seja provada, serão aplicadas ao infrator todas as sanções cabíveis na forma da lei”, finalizou.
Estado
Também procurada, a Secretaria de Estado de Administração Prisional/ Segurança Pública (Sesp/Seap), disse ao PORTAL, em nota, que o preso envolvido no caso será submetido à Comissão Disciplinar do Presídio Floramar, em Divinópolis, e poderá sofrer sanções administrativas.