Diego Henrique
Cerca de 120 pessoas participaram de um protesto na tarde desta segunda-feira (16) no Centro da Divinópolis, contra a proposta do Governo do Estado em dar a gestão do Sistema Socioeducativo e Sistema Prisional à Fundação Caio Martins (Fucam). Os agentes temem que com a mudança, o orçamento do sistema seja reduzido e que algumas carreiras sejam extintas.
“A nossa intenção é mobilizar a população juntamente com o sistema público para que esse projeto de lei não seja aprovado,” disse o agente de segurança socioeducativo, Rogério Tadeu.
Com faixas, cartazes e apitos os manifestantes saíram da Praça da Catedral e seguiram pela Avenida Primeiro de Junho, desceram a Rua Pernambuco e seguiram pela Avenida Getulio Vargas.
120 pessoas participaram da manifestação (Foto: Diego Henrique)
Servidores administrativos, técnicos e agentes do Sistema Socioeducativo e Prisional, entraram de greve na última quarta-feira (11) em Divinópolis. De acordo com a Federação dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (FESMPRE), 142 unidades do sistema prisional e 30 unidades do sistema socioeducativo aderiram à greve. Segundo Rogério Tadeu, a greve não tem data para terminar.
“Somente 30% do sistema está funcionando. Estamos fazendo o mínimo. Já cancelamos aulas e até as visitas foram fracionadas,” afirmou.
Em nota a assessoria do Governo de Minas disse que “todos os projetos previstos na reestruturação, assim como o orçamento destinado à área, estão sob análise da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O Governo do Estado de Minas Gerais reitera seu posicionamento de amplo diálogo junto às entidades que representam todos os servidores públicos estaduais.”
Em Divinópolis, parte dos funcionários da administração do Presídio Floramar também aderiram ao movimento grevista.
