Moradora afirma em tribuna que água estaria contaminada (foto:Luciano Soares)
Uma moradora de Oliveira apresentou denúncia nessa terça-feira (04) em relação à qualidade da água fornecida no município pelo SAAE. Mônica Helena Lopes se pronunciou na tribuna da Câmara Municipal da cidade e apresentou um laudo de uma avaliação da água que ela solicitou.
Segundo a moradora, no laudo ficou constatada a existência de várias substâncias impróprias para o consumo humano e podem causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
“Tenho quase certeza absoluta que o problema foi os caminhões utilizados para o transporte, que não atendia as normas para fornecimento, mesmo em uma circunstância emergencial”, afirmou.
De acordo com o laudo apresentado por Mônica, o índice de coliformes totais estavam entre 3 e 48 NMP/ml e coliformes fecais estavam entre 0 e 38 NMP/ml. O laudo diz que “de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a água não deve ultrapassar 1000 coliformes em 100ml”. Portanto, ele atesta que “a água, sob ponto de vista bacteriológico, está de acordo com a legislação vigente”.
Não tem validade
Segundo o presidente da Câmara Municipal, vereador Leonardo Leão, o laudo apresentado por ela não tem validade.
“O laudo não tem assinatura de nenhum responsável, ninguém que atestasse que era verdadeiro, portanto ele foi desconsiderado”, afirma.
Análises
O assessor de comunicação do Saae de Oliveira, Romer Castanheira, disse que sempre são feitas análises da água, para controle da qualidade e para o resguardo da empresa.
“A análise é feita a cada seis horas como é exigido, e a água de cada caminhão-pipa é analisada antes de ser levada aos moradores. Mesmo o laudo apresentado pela moradora, que não tinha validade, estava dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde”, diz.
Romer afirmou que o Saae está a disposição para tirar as dúvidas dos usuários da cidade.
“Quem quiser pode vir até o Saae que nós mostraremos os laudos, que estão atestados por um responsável técnico. Estamos a disposição”, conclui
