Roger Viegas e Rodyson apresentaram projetos que tratam da obrigatoriedade do uso do detector de metais em eventos de Divinópolis (Foto: Divulgação/Câmara de Divinópolis)

A morte do segurança Edson Carlos Ribeiro, de 42 anos, resultou na apresentação de um projeto de lei para obrigar o uso de detector de metais em eventos, em Divinópolis. A proposta foi protocolada pelo vereador Roger Viegas (Republicano).

Um texto semelhante também foi elaborado por Rodyson do Zé Milton (PV). Os edis devem se reunir para apresentar um único projeto.

O segurança foi morto enquanto trabalhava no último sábado (25/9) por um dos frequentadores da festa, no Parque de Exposições. A suspeita é que ele tenha utilizado um soco-inglês para agredir a vítima.

Pelo projeto já protocolado de Viegas,” é obrigatória à utilização de detectores de metal, fixos ou móveis, nas portas de acesso ao público dos estádios e ginásios esportivos, clubes, boates e similares quando da realização de competições de qualquer modalidade, shows e eventos de qualquer natureza”.

Quem for flagrado portando armas, explosivos ou artefatos de potencial perigoso, será entregue à autoridade policial presente no evento, ou em sua ausência, a delegacia da circunscrição, para a adoção das providências legais cabíveis.

O vereador alegou que a proposta visa dar segurança e proteção aos produtores, colaboradores e frequentadores de eventos.

“Tendo em vista os recentes e lamentáveis acontecimentos, o presente vereador conclui que as ferramentas que auxiliam na proteção do cidadão de bem devem ser ampliadas”, justificou.

Ele ainda citou que Divinópolis é berço e referência na produção de eventos culturais, esportivos e de entretenimento e que “fatos lamentáveis vêm sendo infelizmente cada vez mais corriqueiros”.

“Portanto, a proposta que vem adicionar ainda mais segurança para os produtores, colaboradores e frequentadores se faz urgente e necessária. Um investimento justo, com objetivo de preservar a segurança, a integridade de todos os envolvidos e principalmente vidas e famílias que vivem da renda provida da organização de eventos”, argumentou.

A matéria precisa passar pelas comissões e depois ir a plenário para apreciação.