Governo lembra que a maioria dos cargos é ocupada por funcionários de carreira; Sintram rebate
Em ofício assinado pelo assessor especial da prefeitura de Divinópolis, Fernando Henrique Costa de Oliveira, o prefeito Gleidson Azevedo (PSC) informou que as chefias serão advertidas devido a possível grosserias cometidas contra servidores. A denúncia do suposto assédio moral foi realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram). No documento, ele afirmou “todos os cargos de chefia serão orientados e advertidos quanto ao tratamento dispensado”.
“Importante destacar que a grande maioria dos cargos de chefia estão ocupados pelos próprios servidores”, diz o documento encaminhado pelo prefeito à presidente do Sintram, Luciana Santos.
Para a presidente do sindicato, quando o Executivo afirma que “a grande maioria dos cargos está ocupada por servidores”, há uma acusação velada de que são os próprios servidores, que estão hostilizando seus colegas de trabalho.
“É importante destacarmos que o Executivo nos deu uma resposta imediata, informando que as chefias serão advertidas e era isso mesmo que o sindicato esperava. O fato de que a maioria das chefias é cargo ocupado pelos próprios servidores, não dá o direito a uma análise subjetiva de que são servidores os responsáveis pelo tratamento desrespeitoso aos demais servidores. E é fundamental destacar que a nossa diretoria presenciou em visita ao Centro Administrativo foram ataques de ocupantes de cargos comissionados, que não integram o quadro efetivo da Prefeitura”, disse Luciana.
A presidente deixou claro que a imediata resposta do Executivo mostrou que há interesse em solucionar o caso, mas frisou que o Sintram não aceita que os servidores de carreira sejam apontados, mesmo que de forma indireta, como responsáveis por essa inadmissível situação.
“É lamentável a postura da atual gestão de querer esquivar de um problema, que cabe ao prefeito e vice alinhar junto aos gerentes e chefes. De todo modo, o que esperamos é que essa situação esteja definitivamente resolvida e que o tratamento respeitoso e um ambiente de trabalho saudável, que é direito básico de nossos servidores, sejam efetivados pela administração. Além disso, que os desvios e condutas inadequadas sejam apurados e corrigidos, conforme à legislação vigente”, concluiu Luciana.