Amanda Quintiliano
A suspensão parcial dos atendimentos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis completa 15 dias nesta segunda-feira (18). Os médicos estão atendendo apenas casos classificados como urgentes e emergentes pelo protocolo de Manchester.
A regularização salarial da categoria era apenas uma das reivindicações. Mesmo após a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) ter quitado as notas em atraso, eles mantêm o manifesto cobrando solução para a superlotação. Enquanto não houver uma proposta plausível para desafogar os corredores, a suspensão será mantida.
Os problemas vão ainda mais além dos já mencionados aqui. Faltam medicamentos e outros materiais básicos para os procedimentos. No dia 08 de dezembro, a vereadora Janete (PSD) chegou a alertar sobre o risco da UPA parar por não ter os insumos necessários para funcionamento.
No dia 04 de dezembro, o diretor técnico da UPA, Marco Aurélio Lobão disse que todas as medidas internas para minimizar os caos da unidade foram adotadas e que agora cabe aos entes federados.
Entre as sugestões citadas por ele para aliviar a superlotação estão: novos convênios com hospitais da cidade e até a transferência para outras unidades da região que estão com leitos ociosos.
Hospital regional
O superintendente da UPA, Geraldinho da Saúde disse que a responsabilidade de “liberar os corredores” é do Estado. A Santa Casa de Formiga, segundo ele, se atém a gerir os recursos.
“Nossa preocupação é em manter o abastecimento e fazer os pagamentos”, afirmou.
Ao PORTAL ele criticou a inércia do Estado.
“Tem que ter pressão, as articulações por parte do município precisam ser mais pesadas. É desumano ver os pacientes pelos corredores e o Estado inerte. Não tem uma articulação por parte dele [Estado]”, enfatizou.
Município
A reportagem do PORTAL entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Divinópolis, porém não obteve retorno até o fechamento desta matéria às 21h.