João Victor Silva
Devido ao atraso no cronograma de obras da Nascentes das Gerais, foi realizada na manhã desta quinta-feira (07) uma reunião no gabinete do prefeito de Divinópolis, Galileu Machado (PMDB) para discutir esta situação.
A reunião foi sugerida pelo vereador Josafá. Também estiveram presentes seis membros da Nascentes das Gerais, o advogado da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram), e quatro membros da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Também participaram: o presidente da Associação Comercial de Divinópolis (Acid), Léo Gabriel, um representante da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), além do prefeito e do secretário de governo Ricardo Moreira.
Segundo Josafá, ele enviou ofício a Nascentes a qual alegou que estava em atraso com o cronograma de obras devido a falta de liberação ambiental ainda não concedida pela Supram.
Posteriormente, o vereador foi até a superintendência, onde foi informado de que não houve a liberação da licença pois havia falta de documentação por parte da concessionária. Mediante essas informações desencontradas, Josafá denunciou a situação para a Setop.
O vereador declarou que esta reunião teve um debate bem produtivo:
“Realmente, o que esta travando a continuação das obras ali do Gafanhoto, início da obra na JK e Ibirité do Serra Verde é a licença ambiental, que a Supram tem sido bem radical em estar liberando. Outro órgão que também está envolvido nestas questões e que ficamos sabendo na reunião é o Instituto Estadual de Florestas (IEF).”
Josafá afirmou que o prefeito aderiu ao movimento de abrir as cancelas caso a Nascentes das Gerais não cumpra o cronograma.
“O prefeito está fazendo um documento, convocando uma reunião com o IEF para que eles possam nos ajudar a ter essa licença ambiental. Esta reunião foi programada para os próximos dias.”
A reportagem o PORTAL entrou em contato com o IEF, onde foi informado de que só seria possível encontrar uma pessoa responsável para falar sobre o assunto na próxima segunda (11). Também tentou contato com a Supram, mas até o fechamento desta matéria não houve resposta.
