O programa conta com retaguarda do Samu (Foto: Divulgação)

Presidente do Cis Urg descarta paralisação do serviço nos próximos dias; Reunião com secretário irá debater regularização dos repasses

As dívidas do governo do Estado estão ameaçando serviços essenciais. O débito com o Samu Oeste já chega a R$8 milhões. A informação foi confirmada pelo presidente do Cis-Urg – consórcio responsável pela gestão – e prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela.

Ao PORTAL CENTRO-OESTE, nesta quarta (23), ele negou o risco imediato de paralisação do serviço na região. Disse que o funcionamento está condicionado à regularização do repasse.

O assunto será discutido em reunião na próxima sexta-feira (25), na Secretaria de Estado de Saúde, em Belo Horizonte. O governo estadual também está retendo R$670 mil referentes a parcela da União que já está no Fundo Estadual de Saúde.

Por enquanto, segundo Vilela, todas as contas do Samu Oeste com fornecedores e prestadores de serviço estão em dia. Além do débito do Estado, 18 prefeituras devem entre um a dois meses.

A situação financeira poderá agravar-se se não houver o depósito. Para o pagamento da folha de janeiro ainda falta entre 28% a 30% do valor necessário.

“A nossa preocupação é com o que pode acontecer, por exemplo, atrasar folha de pagamento se não forem honrados os pagamentos”, afirma.

A partir da reunião, o presidente do Cis-Urg espera que a situação seja regularizada.

“Se o Estado não repassar aí teremos que sentar e reunir para ver o que será feito, o que os municípios irão fazer. O objetivo nosso é de não suspender. Não precisamos chegar a este ponto, o Samu revolucionou muito a nossa região”.