Poliany Mota
O presidente da Associação Comunitária do Centro, Léo Santos, entregou na reunião da Associação Comunitária para Assuntos de Segurança Pública (Acasp), nesta quarta-feira (30), o abaixo assinado contendo mais de 500 assinaturas de moradores da região do Mercado Central e um ofício pedindo a implantação de um posto policial ou intensificação do patrulhamento.
De acordo com o capitão Marco Paulo de Oliveira Gontijo, a Polícia Militar (PM) ainda não recebeu oficialmente o documento. Mas, por conhecer o teor do manifesto ele adiantou que os postos fixos não são mais utilizados, porque limitam a ação policial. Ainda de acordo com ele, hoje a PM usa a base comunitária móvel, que atende cada região por um determinado período.
“Se colocarmos um policial fixo engessamos a ação da polícia. Caso tenha uma ocorrência em outra região, por exemplo, ele não poderá se deslocar até lá para dar reforço. A gente nem teria suporte físico ou mesmo burocrático para fazer isso. O que faremos é colocar a base comunitária móvel, que é uma van com vários policiais, por certo tempo, mas ela não será fixa, já que outros bairros também sofrem com o mesmo problema de segurança e seu uso é democrático”, explicou.
O capitão também falou que a Polícia Militar já realiza ações para oferecer mais segurança aos moradores. “A gente achou até estranho o pedido, porque realizamos vários projetos naquela região. Estamos até implantado a Rede de Vizinhos Protegidos agora”, concluiu.
De acordo com os moradores, após a transferência da delegacia para a Rua Goiás aumentou o número de usuários de drogas e moradores de rua que frequentam a praça que fica perto do mercado. Ainda segundo os moradores, já houve vários registros de pequenos furtos.