Marcos Vinícius disse que quer resposta documentada da previdência (Foto: Liziane Ricardo/CMD)
Amanda Quintiliano
A Secretaria Municipal de Administração diz ser impossível calcular o impacto na previdência com a extinção do cargo de auxiliar de serviços. Já o Sindicato dos Trabalhadores Municipais (Sintram) cobra o estudo e agora conta com aliados. O bloco parlamentar formado nesta quarta-feira (13) quer uma reunião com o superintendente do Diviprev, Luiz Fernando Guimarães para saber quais são os riscos ao se aprovar o projeto EM 056/2013. As argumentações do secretário de administração, Beto Machado não foram suficientes para convencê-los.
Essa será a primeira medida do grupo autointitulado de “independente”. O encontro deverá ser marcado até o final da tarde desta quinta-feira (13), já que o prazo para votar o projeto está se esgotando. Se a proposta não entrar hoje para apreciação, a pauta será trancada e nenhuma outra matéria poderá ir a plenário. Até às 11h de hoje, nenhum projeto constava na pauta da reunião prevista para às 14h. A previsão é de a matéria entrar em discussão na próxima terça-feira (18).
Mesmo com o risco de travar a votação de projetos como o da Cidade Tecnológica e o Plano Diretor, os membros do bloco – Marcos Vinícius (PSC), Edimar Félix (Pros), Marquinho Clementino (Pros), Careca da Água Mineral (Pros) e Edimar Máximo (PHS) – estão dispostos a adiarem a apreciação até conseguirem explicações com a diretoria da previdência.
“Vamos ter como primeiro desafio conversar com a diretoria do Diviprev e com o sindicato para a gente elucidar todas as dúvidas e temores que existem”, afirma, destacando que também querem esclarecimentos da possibilidade de terceirização.
“Isso quer dizer que não vai ter concurso. E como fica? Será que teremos apadrinhamentos? Como será essa seleção. Precisamos discutir melhor essas questões”.
Reunião
A reunião com a diretoria da previdência deverá ser amanhã (14) pela manhã. Marcos Vinícius disse que o bloco quer a participação de todos os representantes e a documentação das justificativas e argumentações. “Queremos tudo documentado em ata e quero que eles provem o que falarem, pois até agora eles apenas mandaram um ofício vazio, superficial”, afirma.
Com as explicações em ofício será agendada com o Sintram, na próxima semana, uma reunião com os servidores. Em seguida, será marcado um encontro com o prefeito Vladimir Azevedo (PSDB). “E, se necessário, vamos nos encontrar também com o Ministério Público”.
