O hospital Albert Einstein divulgou um novo boletim médico sobre o estado de saúde de Pelé neste sábado (29). Segundo o comunicado, o ex-jogador teve “boa evolução”, mas segue na Unidade de Terapia Intensiva do hospital em tratamento temporário de suporte renal, por hemodiafiltração veno-venosa contínua.
Ainda de acordo com o boletim, Pelé está “lúcido, conversando e estável do ponto de vista hemodinâmico e respiratório”. Sangue e urina colhidos também não apresentaram contaminação, o que indica que a infecção está controlada. O tratamento com antibióticos permanece o mesmo.
O ex-jogador encontra-se internado desde a última segunda-feira, em virtude de uma infecção urinária surgida após uma operação para retirada de pedras no rim.
Na última quinta, Pelé foi transferido para UTI do Albert Einstein, onde passou a fazer hemodiálise, que se fez necessária pelo agravamento da infecção, que comprometeu o rim do atleta e gerou instabilidade em seu estado clínico.
Já no dia seguinte, porém, Pelé reagiu bem ao tratamento com antibióticos, e a infecção, que corria o risco de se tornar generalizada, começou a ceder.
Mudança de quadro
A infecção urinária que acometeu o ex-jogador estava ameaçando se alastrar por outras partes de seu corpo até a última quinta-feira. No início do tratamento com antibióticos, no último dia 24, os medicamentos não tiveram o efeito esperado, o que levou ao quadro de instabilidade descrito nos primeiros boletins médicos divulgados pelo hospital, além de uma piora nas funções renais, o que fez com que Pelé tivesse que passar por hemodiálise, procedimento que vem sendo realizado na UTI.
Os médicos, então, passaram a ministrar antibióticos mais fortes, o que, segundo o UOL Esporte apurou, deu resultado. Isso não quer dizer, porém, que Pelé já está curado. Ele permanecerá no hospital por, pelo menos, mais quatro dias, dando continuidade ao tratamento com antibióticos para debelar de vez a infecção renal.
Fonte: Uol