Brasileiros apoiam punição a candidatos com Fake News
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

A maioria defende a impugnação da candidatura, e 73% querem ações rigorosas contra a prática.

Uma pesquisa do Observatório Febraban, conduzida pelo Ipespe entre 4 e 10 de julho com 3 mil brasileiros, revelou que 88% dos entrevistados apoiam punições severas para candidatos que utilizam notícias falsas. A impugnação da candidatura é a penalidade mais popular, defendida por 52% dos participantes. A pesquisa destacou que 73% da população deseja punições rigorosas contra o uso de fake news nas eleições.

Impacto das Fake News

O levantamento mostrou que 59% dos brasileiros já receberam fake news e 30% se sentiram prejudicados por essas informações falsas. Discussões políticas nas redes sociais resultaram em bloqueios para 25% dos entrevistados.

Interesse nas eleições

As eleições municipais são importantes para 68% dos brasileiros, com 93% considerando a escolha do prefeito crucial. A pesquisa também apontou que as propostas dos candidatos influenciam 43% dos eleitores, enquanto 29% decidem seu voto na reta final da campanha.

Meios de informação

A televisão (37%) e as redes sociais (30%) são as principais fontes de informação sobre as eleições. Os debates televisivos são considerados a fonte mais importante para 22% dos eleitores na hora de escolher seus candidatos.

Preferências eleitorais

A pesquisa revelou que 33% dos entrevistados preferem candidatos que mantenham a administração atual, enquanto 31% buscam mudanças parciais e 30% desejam mudanças totais na gestão municipal. A experiência política é valorizada por 39% dos eleitores, que preferem candidatos com trajetória política, mas que ainda não foram prefeitos.

Religião e voto

Para 36% dos entrevistados, a religião do candidato é um fator importante na escolha eleitoral. Entre evangélicos e protestantes, esse número sobe para 43%.

Prioridades para a administração

A saúde pública é a principal prioridade para 55% dos entrevistados, seguida por emprego, renda e educação (10%) e segurança pública (9%).

*Com informações da Agência Brasil