Poliany Mota
Embora já tenham sido implantadas duas câmeras no Centro de Divinópolis para avaliar o funcionamento do sistema, uma na Avenida Primeiro de Junho, esquina com a Rua Goiás e a outra na Avenida Getúlio Vargas perto da Praça da Catedral, a Master, responsável pela inserção do Projeto “Olho Vivo”, em Divinópolis, ainda está em processo de instalação da sala de monitoramento, no 23º Batalhão da Polícia Militar. Estão sendo instalados pontos de energia, internet, e iluminação.
De acordo com a empresa, a estrutura da sala teve que passar por uma obra para poder receber a fiação do sistema. Após a conclusão da sala de monitoramento, serão implantados os fios aéreos e só depois a fiação subterrânea. Será necessário criar uma rede exclusiva da Policia Militar (PM). O procedimento está com pelo menos duas semanas de atraso.
A sala de monitoramento, destinada ao projeto, possui uma área de 50 metros quadrados, ocupada pela Companhia Escola. Neste espaço, serão alocados o Centro de Operações (190), a seção de videomonitoramento e a sala de hardware, além de banheiro e cozinha. O ambiente será climatizado para garantir a ventilação e refrigeração necessárias aos equipamentos e monitores.
Atraso
Segundo o gerente de marketing da Master, Leandro Martins, a empresa está apenas aguardando a chegada do material para iniciar o processo de instalação das máquinas, que já deveria ter começado, há cerca de duas semanas. Por enquanto, há apenas uma sala vazia e pequenas intervenções.
A demora na entrega dos equipamentos é decorrente da analise pela qual os materiais devem passar, em Belo Horizonte, pela comissão do Comando Geral da Polícia Militar (PM). De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM, a averiguação é um procedimento padrão da Polícia Militar. Postes e bobinas de fibra ótica chegarão a Divinópolis a partir da próxima semana, assim que estiver concluída a avaliação técnica do equipamento.
Primeiro será montada a sala de monitoramento, e posteriormente instaladas as 32 câmeras em pontos estratégicos da cidade visando reduzir a prática de delitos e auxiliar na identificação de criminosos.
Instalação
O secretário municipal de Trânsito e Transporte, Simonides Quadros, informou que a prefeitura está acompanhando toda a instalação, e que serão cedidos 14 funcionários para acompanhar os trabalhos.
“[…] Não temos definido ainda a forma legal de contratação. Tudo indica que será por meio de uma empresa terceirizada que vai fornecer a prestação de serviço. Então, nós teremos aí alguns funcionários da Settrans, quatro funcionários, provavelmente, trabalhando com a Polícia Militar na coordenação, e ainda dez funcionários que serão contratados através de uma empresa prestadora de serviços”, explicou Simonides.
A Master tem o prazo de seis meses para concluir as instalações do Projeto, contando a partir da chegada do equipamento de alta tecnologia. Serão investidos R$ 300 mil no ano para a manutenção do sistema.