Amanda Quintiliano
Renato Delgado disse que os filados estão liberados para apoiarem quem quiser (Foto: Reprodução Facebook)
O fato de o país ser governado por uma petista – Dilma Rousseff – e o partido ter uma cadeira na Câmara de Divinópolis, não muda muito a força local do PT. Mais uma vez a legenda não contará com nenhum candidato a deputado estadual e federal, com “base eleitoral” na cidade. Resta aos militantes apoiarem “nomes de fora”.
A prática não é muito incomum entre os petistas. Vira e meche a cúpula promove encontros com lideranças. Sempre divididos, alguns caminham para apoiar a deputado federal, Reginaldo Lopes, Maria do Carmo Lara, Nilmário Miranda e Odair Cunha. Já a estadual eles se dividem entre Maria Tereza Lara e Cristiano Silveira.
O presidente municipal do PT, Renato Delgado disse que os filiados tiveram liberdade para escolherem os candidatos, desde que sejam do partido da estrela.
“Não houve uma discussão interna neste sentido para indicar os candidatos. Como nenhum filiado se apresentou como candidato, o pessoal acabou, por questões internas, de corrente, se aproximando de alguns”, disse.
Em 2010, a legenda lançou Beto da Adefon a deputado estadual. Entretanto, este ano ninguém se colocou à disposição. A esperança era em relação ao ex-prefeito Demetrius Pereira. Entretanto, ele não registrou candidatura.
Reforço
Delgado disse que nestas eleições o foco é a majoritária. Eles querem repetir a façanha de 2010 quando conseguiram aqui, no maior reduto tucano do Centro-Oeste, desbancar nas urnas o candidato do PSDB. Em nível nacional a luta é pela reeleição de Dilma Rousseff e em estadual a eleição de Fernando Pimentel ao governo de Minas.
O presidente do PT ainda disse que paralelo a isso eles estão preparando o PT municipal para 2016. E afirmou também que não lançar ninguém a estadual e federal não significa que a legenda não tem nomes.
“O PT tem nomes, temos o ex-prefeito Demetrius, temos o Beto Cury, que na última eleição, com pouco recurso teve mais de 20 mil votos. Nosso foco é preparar para as eleições de 2016, isso para nós está claro. Não quer dizer que não tem nome é porque agora a nossa prioridade são as majoritárias”, afirmou.
