Carmo do Cajuru está em estado de emergência devido a falta d’água. O decreto foi publicado pelo prefeito, José Claret Pimenta e prevê várias medidas de economia de água. O racionamento ainda não foi adotado, mas os moradores terão que seguir orientações para evitar desperdícios, caso contrário serão multados.

O decreto proíbe a utilização de água da rede pública para lavar calçadas, frentes dos imóveis, ruas, encher ou esvaziar piscinas e quaisquer outras situações que não sejam o consumo humano e caracterizem desperdício. Quem descumprir o que foi estabelecido estará sujeito a multa no valor de R$ 194,45.

O decreto é reflexo da prolongada estiagem que reduziu os níveis de água das bacias que abastecem o município e uma prevenção ao período de seca que, segundo o documento, está previsto para a primavera. Hoje, a barragem de Carmo do Cajuru está operando com 15% da capacidade, segundo o Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (Saae). A água é captado do Rio Pará.

“Está chegando na cabeceira da barragem 2 metros cúbicos por segundo e soltando quatro metros cúbicos por segundo”, relata o representante do Saae, Fábio Rabelo de Melo.

A orientação para que o prefeito decretasse estado de emergência partiu da Cemig.

“Ela que monitora a vazão da Barragem e nos comunicou. Por isso fizemos o decreto para nos preparar caso este período de estiagem se estenda”, explica, acrescentando que por enquanto não há previsão de racionamento.

Atualmente, o Saae de Carmo do Cajuru tem 6,5 mil ligações. Qualquer morador pode denunciar o desperdício de água pele (37) 3244-1303. Inicialmente o denunciado será notificado e caso ele persista no descumprimento do decreto será multado.