Amanda Quintiliano

O pedido para a Câmara de Divinópolis arcar com a auditoria das contas da prefeitura foi negado. O requerimento partiu do vereador, Sargento Elton (PEN). A alegação é de que está não é responsabilidade do poder legislativo e que o próprio município teria iniciado um processo para auditar as contas. Insatisfeito com a decisão, o parlamentar irá acionar o Ministério Público.

Sargento Elton quer um entendimento da promotoria para saber quais os caminhos seguir. A preocupação dele é com o estado de calamidade financeira decretado no ano passado pelo então prefeito, Vladimir Azevedo (PSDB) e prorrogado na última semana, por Galileu Machado (PMDB). Ele quer saber quais os motivos que levaram o município a enfrentar uma das piores crises da história.

“Fiz esse pedido para que colocasse em pratos limpos se teve algum problema, desvio, má gestão, até para verificar a veracidade de tudo porque a população precisa saber. A população que sofre as consequências”, argumentou ao PORTAL.

“Se tiver algum desvio de verba que os responsáveis paguem por seus pecados. Não podemos aceitar mais é uma cidade do porte de Divinópolis com calamidade financeira”, enfatizou.

O pedido de auditoria também é assinado pelos vereadores Roger Viegas (PROS), Cleitinho (PPS), Zé Luís da Farmácia (PMN), Tarzan (PP) e Nego do Buriti (PEN). A proposta é que a câmara arque com o pagamento de uma empresa especializada e que ela seja contratada por meio de licitação.

“Tudo para dar lisura, transparência. O Galileu está prorrogando uma coisa que ele pegou. Precisamos saber o que aconteceu para não cometermos os mesmos erros”, argumenta.

Auditoria

A auditoria determinada pelo prefeito é referente as obras em execução no município, ela não é extensiva a toda a movimentação financeira da prefeitura.