Amanda Quintiliano
Na reta do Congresso Nacional, os vereadores aprovaram, na tarde desta quinta-feira (19), o fim do voto secreto. O projeto recebeu aprovação unanime. A partir de agora, a votação de todas as três situações que permitia o sigilo, passa a ser nominal.
O voto secreto era usado em veto do Executivo, impugnação de projetos de resoluções e perda de mandato de vereador. A proposta aprovada alterou os artigos 230, 240 e o inciso III do artigo 239 e também a Lei Orgânica.
“Voto aberto mostra a dignidade, transparência e honestidade dos vereadores. A Câmara de Divinópolis sairá na frente em Minas e quem sabe até do Brasil”, afirmou o presidente da Câmara.
O vereador Edimar Máximo (PHS) aproveitou para defender também o fim da abstenção. A abstenção é uma prerrogativa utilizada pelos parlamentares como manobra para escaparem da votação de alguns projetos. Ao invés de votar favorável ou contra, eles optam pela abstenção.
“Gostaria que acabasse com a abstenção, porque ou você quer ou não quer, abstenção é ficar em cima do muro e isso não é posição de um homem público”, defendeu.
A matéria foi protocolada na semana passada e teve prioridade dentro das comissões. Hoje ela entrou em regime de urgência na pauta do dia.